25 de dez. de 2009

Jurassic Sound System @ Obscure Boteco w/ Rude Boys from Sé


Lembra da Virada Ilegal? Não. Lembra do local? Muito menos. E do boteco? Not, mas nós vamos mesmo assim.

Depois de se empanturrar de panetone, chester, peru ou tofu - se você for vegan -, a pedida é chacoalhar como fazem os rude boys da Sé (vide vídeo abaixo) ao som do Jurassic Sound System.



O quê? Jurassic Sound System no Boteco da Sé
Quando? Domingo, 27 de dezembro de 2009, às 14h
Onde? Rua Irmã Simpliciana, s/n
Quanto? Z-e-r-o reais
Por que? Jurassic Sound System a zero reais. E tenho dito.

It is you... (Oh yeeeaaah)


Hééé! Quem duvidou que fôssemos acordar mega cedão no sábado só pra ver Y&M carregando caixas de som?  Duvidou? Sério mesmo? É, se deu mal, meu bem! Porque antes das dez da matina as moças do blog já se apresentavam na frente do CCPC, debaixo de um sol de 30º (sim, a Jamaica Paulistana tem o prazer de sempre informar a temperatura local) e recepcionadas por Jura e Renê (rapaz que veio especialmente de Belo Horizonte pra curtir a festa).

Já conhecíamos o local vazio e iluminado pela luz do sol de outras Jamborees, mas mesmo assim não deixou de ser um pouco sinistro, afinal à noite todos os detalhes são pardos e passam despercebidos.







Então, o que importa é o som, né?


O temor logo passou quando Jura e Renê abriram uma cerveja e sentamos para uma conversa despretensiosa enquanto esperávamos o resto da crew. Papo vai, papo vem e logo menos chegou o pessoal da Roodboss, também de BH. Depois de algum tempo, Sono e Luis chegam escoltando o pessoal do The Tempranos -  cujo ônibus tinha atrasado algumas horas -, com bagagem e cuia paraguaias (leia-se instrumentos).


Com toda a força masculina que se podia contar (menos a de Sono, que honrou o apelido e se espichou num dos sofás do CCPC), ficamos observando a logística minuciosa com a qual Jurássico e seus ajudantes arrumavam o famoso paredão de som.






Caixa pra lá, caixa pra cá - e não pode ter medo de altura, né, Sono?



Paredão ajeitado, Jura se encarregou de desvendar o mistério dos mil fios para ligar toda a aparelhagem enquanto a galera confraternizava com mais cerveja. O placar era 2 x 0 para os fios e o teste de som já estava quase razoável quando nos despedimos de todos.







Jura: "Vê se tá piscando? Piscou? E agora? E agora?"


As horas se aproximavam do início da festa e, como não poderia faltar na nossa Jamaicana paulistana alagada, choveu. E muito. De acordo com o homem-do-tempo Jurássico, o CCPC não lotaria se chovesse após as 21h. 


É, achamos que ele errou na previsão, pois era pouco mais de 23h e a frente do CCPC já contava com uma fila razoável. A festa começou um pouco depois do combinado, e, enquanto o público entrava, a agulha fazia o seu aquecimento com o bom e velho ska, para delírio dos skinheads na pista, e mais algumas boas seleções de rocksteady.







Ombrinho pra lá, ombrinho pra cá... Sobe, desce, sobe, desce...


Eram muitos Sound Systems para uma vitrola só, que passou em mais mãos do que nota de um real: Roodboss, Bangarang e Reggay 420 garantiram a alegria da galera antes dos paraguaios (para o quê?) subirem ao palco.


Regueiro chorou a noite toda. Só pra citar algumas das que a gente acha boss e grita POW: Tougher Than Tough, Derrick Morgan; Lessons of Love, Slim Smith - mandadas pelo Roodboss - Jamaican Ska, Byron Lee & The Dragonaires; 54-46 was my number, Toots and the Maytals - que a gente aposta que quem botou foi a Bangarang – e Pressure Drop, também do Toots and the Maytals, a qual carinhosamente apelidamos de "música do mimimi", cantada em coro pelo público presente.







CCPC lotadaço - Calor era pouco!


O prêmio de ponto baixo da noite vai para um colega estressado que achou que um pouco de cerveja derrubada na barra de sua calça e na camisa xadrez era motivo de briga. Feio, meu querido. Feio.
 

Felizmente, a diplomacia reinou. Crise superada, bora dançar mais um pouco.
 

Passava das tres da manhã quando os Tempranos subiram no palco. Eles são fofos, eles são educados, eles são paraguaios, eles suam pra caramba. E não só eles: não teve ninguém ali dentro da sauna do CCPC que não desidratou vários litros pelos poros. 

Eles falavam e a gente não entendia nada, a não ser o nome de cada música anunciada. Eu ouvi Alton Ellis? A sauna toda veio abaixo com os covers de Breaking Up e What Does it Take. Chora, regueiro. Chora mesmo. 







You got to make me see... What does it take to win your love for me?


Ruben, vocalista da banda, não poupou elogios aos meninos da Jamboree e convidou Jurássico para subir ao palco. Pouco causador, Jura convocou a galera toda pra dominar os limitados metros quadrados dedicados à banda. Clima de confraternização digno de festa global de fim de ano, só que sem glamour e ar condicionado. Mas com muito amor.







Adeus ano velho, feliz ano novo feelings


Pra acabar com todos de uma vez, o Jurassic Sound System assumiu o comando do fim da noite, que se arrastou até às seis da matina. Infelizmente, depois de madrugar pra ver como nasce uma Jamboree, não aguentamos ficar a ponto de vê-la terminar. Fica pra próxima. ;)

17 de dez. de 2009

Chris Murray, pô!


Se você curte o som da Jamaica e ainda não decidiu o que fará no melhor dia da semana – a.k.a. sexta-feira –, das duas uma: ou é um ermitão que acaba de ter conhecimento do que é internet ou não sabe quem é Chris Murray. Pois bem, as 'moças' do Jamaica Paulistana ajudam:

Nascido no Canadá, Chris ficou conhecido pelos admiradores do som caribenho como líder da banda de ska King Apparatus. Mudou-se para Los Angeles depois da separação dos músicos e voltou à cena como artista solo. 



Filhão, o cara já dividiu o palco com – segura, Berenice! - Laurel Aitken e The Specials. Tá bom pra você? Não? Tó esse vídeo!







Com este modesto currículo, Chris Murray desembarcou no Brasil para uma série de shows em dezembro, trazido pelo selo Radiola Records. Amanhã ele se apresenta no Bleecker St. com show solo e também na companhia de Rodrigo Cerqueira (batera do Firebug) e Edu Sattajah (baixão dos Leões de Israel e Brasilites).

A casa, na Vila Madá, já se firmou como reduto de música jamaicana – e do Jamaica Paulistana :) Bandas como OBMJ, Firebug e King Rassan Orchestra já se apresentaram na casa. Vale a pena prestigiar. Nós estaremos lá!

O quê? Chris Murray – com abertura da São Paulo Ska Jazz
Quando? Sexta-feira, 18 de dezembro de 2009, às 23h
Onde? Bleecker St. – Rua Inácio Pereira da Rocha, 367
Quanto? R$18 com nome na lista@radiolarecords.com.br e R$25 para os desavisados
Por que? Laurel Aitken, pô!

11 de dez. de 2009

BBJ - Big Brother Jamboree


Orgulhinho feelings. Parece que foi ontem que colocamos o blog no ar com a resenha da primeira Jamboree que fomos. Caímos de gaiato no meio do CCPC enquanto víamos a tudo com olhos ávidos por registrar cada segundo.

De lá pra cá, muita coisa (boa) rolou e outras futuras já fazem parte dos nossos planos.
Quer um teaser? Tu quer um teaser? Tu quer um teaser, a gente te dá um teaser. Pega essa: Caraguatatuba e Belo Horizonte. Sim, palavras grandes. Em 2010 o bicho pega.

Mas no momento nosso foco é outro. Todas as energias estão concentradas para a nossa segunda Jamboree (e a 11ª deles), a última do ano, que promete fazer regueiro chorar de joelhos. E, se a primeira vez a gente nunca esquece, iremos garantir que a segunda também não.

E é por causa de tamanha expectativa (aka TPJ) que vamos fazer bem diferente: iremos acompanhar
Sonô, Greg, Djurássicô, Louis (hey!) durante o dia todo, conferir de perto como são os preparativos para a festa e até dar uma mãozinha no que for preciso. Iremos ainda filmar tu-do que for possível. Só não prometemos pay per view porque não sabemos transmitir ao vivo.

E a Edição Especial de Final de Ano da Jamboree vai contar só com boss atractions: Diretamente do Paraguai, The Tempranos
detona o melhor do skinhead reggae no palco do CCPC. No lounge, o selecta é você! Papa Neggo (Selectors B-side) dá um boi pra galera e toca os discos do público, é só trazer o material de casa.





Los paraguaios The Tempranos e Jurassic Sound System: killer!

Na pista principal, quem brilha muito é a Jurassic Sound System, trazendo novíssimas aquisições do melhor do rocksteady, além de convidados ilustres para dividir a potência do paredão de som: diretamente de Belo Horizonte, Roodboss
. Lá do Rio (salve, Rio!) Bangarang, e, de Santos, o Reggay 420.

Quem quiser meditar em frente ao telão vai poder conferir com exclusividade o documentário Dub Echoes, produzido por Bruno Natal, com depoimentos de artistas que fizeram a evolução do reggae.

Falando em Natal, a Y&M dá uma de Noel e presenteia os primeiros 30 pagantes com vinis exclusivaços, é só chegar e levar.

Aguçou a vontade? Aqui já podemos ouvir a agulha riscando. Chora. Chora, regueiro!







O quê?
Jamboree Especial Final de Ano
Quando? Sábado, 12 de dezembro de 2009, às 23h
Onde? CCPC (Centro Cultural Popular Consolação) – Rua da Consolação, 1901
Quanto? R$15
Por que? Se ainda precisamos te dizer o porquê, é melhor tu ficar em casa.

20 de nov. de 2009

Sacolé do saradão das frutas - Enfim, a Jamaica Carioca

A semana foi de pedrada na nuca sem descanso, e mesmo assim emendamos um final de semana agitado. A Jamaica Paulistana ainda tenta se ajustar ao fuso horário de São Paulo. Bem, se não ao fuso horário, estamos ainda lutando contra a vontade de chiar no plural como nossos brothers bronzeados. Mas não tem jeito, esse post tem um sotaque diferente, então acione o seu carioquêix, lék!

Os preparativos para a trip ao Rio de Janeiro com a Y&M começaram no sábado de manhã, e o ponto de encontro do bonde foi a casa do Sono. Pouco a pouco (bota pouco a pouco nisso, né, Greg?) todos chegaram.
Fomos oficialmente apresentadas à futura Sra. Jurássico, Débora, que acompanhou o noivo. Nós também arrastamos três amigos, moços de outro blog interessados no projeto da Jamboree, que fizeram um trabalho legal cobrindo e filmando a festa (atenção, isso é uma indireta. Queremos conferir as filmagens. Logo).

Todos prontos, hora de pegar estrada. O calor experimentado na última Jamaican Backyard não foi nada comparado ao que seria o Rio. A chapa esquentou mesmo, para terror dos habitantes da terra da garoa, e a noite chegou trazendo pouco alívio. Debaixo dos arcos da Lapa, o termômetro marcava 30 graus e nenhum vento amigo soprava do céu limpo e sem lua.

A festa, marcada para começar às 23h, ainda estava tímida – em número de público e animação – mesmo depois da meia-noite. Muitos preferiram ficar na área externa da casa, que, por incrível que pareça, estava mais abafada do que dentro, onde o VentiSilva jumbo/tamanho família fazia hora extra. Foi exatamente debaixo dele que elegemos nosso cantinho preferido da pista.


Sono e Jurássico mandando bala, lék! Só seleçõex maneirax, sacolé?

Jurassic e Bangarang dividiram o comando do som em um esquema de revezamento 4/4 meia hora pra cada. Não era preciso olhar a vitrola para ver de quem era a vez: os caras da Bangarang não cortavam as músicas e não falavam tanto ao microfone. A cada meia hora que o Jurassic Sound System assumia, a pista ficava menor e o VentiSilva mais disputado. Sono cuidava da inserção cuidadosa de cada disco na vitrola e Greg e Luis ajudavam na seleção dos próximos sons.


Greg e Luis à procura dos próximos sons e Sono (ao fundo) só na curtição - foto chupinhada carinhosamente do Flickr dos rapazes

Mesmo sendo responsável por chamar a galera pra dançar, teve gente que não curtiu muito o estilo de nosso amigo Jurássico, dizendo que 15 reais não são válidos pra ouvir músicas cortadas e gente falando demais. Bom, a gente não pensa assim, mas deixemos cada um com a sua opção microfonática estilística em paz.

Com um estilo diferente, os cariocas da Bangarang nos conquistaram mandando uma de nossas preferidas (e acreditamos que da maioria, porque a pista ferveu): 54-46 Was My Number, de Toots & The Maytals. POW! E também mandaram bem selecionando Jamaican Ska, de Byron Lee. POW!


Sleepa selections - finas!

Com certeza seremos muito injustas citando as melhores seleções, mas a gente lembra da dobradinha rocksteady suffering I Need Your Loving, do Gaylads, e If You See Jane, do Yardbrooms, Girl I've Got a Date e Rock Steady, de Alton Ellis. Destaque pro Jamaican Backyard revival quando tocou Don't let me down na voz de Marcia Griffiths. No, they neva let us down. POW!

Lá pelas quatro horas da matina, Nathalie seguia firme e forte em frente ao VentiSilva da pista e Juliana já tinha voltado da jogada de conversa fora com Greg, Sono e Luis. Contudo, tivemos que cortar a animação devido ao bode repentino dos moços que nos acompanhavam. Da próxima a gente promete chegar antes do som começar e ir embora só quando ele for desligado.

Combinamos com a Y&M de nos topar em Ipanema no domingo, mas acabamos nos desencontrando. Antes de ir embora, tentamos honrar nossa condição de turistas fazendo algumas imagens do Cristo Redentor, mas o lék tava de brinks com a nossa cara: se escondeu atrás de nuvens densas, apareceu de novo e se escondeu mais uma vez. Decidimos partir para São Paulo antes que o céu carioca desabasse sobre nossas cabeças.

E foi isso. Depois de mais de doze horas de estrada, entre ida e volta, noites mal dormidas e muito, mais muito calor, podemos afirmar que literalmente suamos a camisa pelo nosso trabalho. O que a gente não faz pelo Jurassic Sound System? É algo a se pensar. Apesar do cansaço físico e mental, tudo compensa pela simpatia que Sono, Greg, Jurássico e Luis sempre nos dispensam, e a gratidão que demonstram pela nossa singela perseguição. Isso que a gente nem começou ainda.

19 de nov. de 2009

E o Rio, hein?




"Remember that Sunday you told me you loved me, baby
You're coming to tell me, alright, that you're gonna walk out on me, baby, baby..."

13 de nov. de 2009

Jamaica... carioca?


Olha que coisa mais linda: o Jamaica Paulistana está expandindo o seu território.
Não satisfeitas em cobrir somente os eventos que acontecem em São Paulo, as "moças do blog" estarão neste final de semana no Rio de Janeiro acompanhando os meninos da You & Me on a Jamboree em mais uma discotecagem Brasil afora.

Deixando de lado qualquer tipo de rixa que rola entre cariocas e paulistas, o Bangarang Sound System decidiu compartilhar o seu espaço, no bairro da Lapa, com o Jurassic Sound System para unir as duas maiores festas oldschool do Brasil.

A farofada das moças promete. De noite a diversão está garantida, e o esquenta (literal) rola na praia de Ipanema durante a tarde. Se encontrar duas branquelas tentando se livrar da cor de escritório, arrisca um oi, porque é nóis. Afinal, não íamos deixar de aproveitar os 40 graus do Rio. 

Quando? Sábado, 14 de novembro, 23h
Onde? Café Cultural Casa de Jorge – Rua do Rezende, 26
Quanto? R$ 15 com nome na lista amiga
Por que? Porque as duas maiores festas oldschool do Brasil estarão juntas. Quem viver, verá.

8 de nov. de 2009

Y&M never let us down

O que esperar de uma festa chamada Quintal Jamaicano em uma casa sem número? Dez gatos pingados meditando ao som de Jurássico e cia? Ainda bem que não... Fomos surpreendidas novamente!

A única dificuldade que teríamos - a de achar a tal casa - foi vencida enquanto cruzávamos a rua Fradique Coutinho: já dava pra ouvir o rocksteady invadindo o quarteirão. Coisa fina. Passando os graffitis coloridos dos portões, vimos cerca de 20 pessoas meditando, bebendo, conversando ou tirando uma pestana. No comando do som, Greg e Luis.


O equipamento, com destaque pras moedinhas coladas no braço da vitrola

Calor pouco era bobagem. Em São Paulo, a temperatura batia os 32ºC pela tarde, mas a sensação era de muito mais. Fosse a vibe intimista ou o clima abafado da pista, o fato era que quase ninguém dançava. Depois de uma rodada de consumo no bar improvisado onde Mancha, o dono da casa, servia a galera, arriscamos alguns passos no chão quadriculado ao som de I Need Your Loving, do Gaylads, e If You See Jane, do Yardbrooms.

A mudança de música jamaicana pro rap e pro samba pareceu encabular ainda mais a galera: na pista todos sentados e, lá fora, só troca de ideias.
O quarteto do Jurassic Sound System não deixou barato: Jurássico chega para detonar uma boss selection. Mais à vontade do que nunca, sua voz soa como um convite aos presentes, e a pista enche rapidamente.
A cada troca de música a galera gritava "Pow! Pow! Pow!" em coro. Não deu pra entender se era por desaprovação às constantes interrupções, mas mesmo assim também entramos na brincadeira. 


Jurássico, distraído, e Sono fazendo as vezes de selector meticuloso

O clima de união da 10a Jamboree prevaleceu: a fila do banheiro unissex foi motivo de muita conversa fora e dancinhas por parte de quem não aguentava esperar voltar até a pista para curtir o som [prova disso foi a fuga da Nathalie pra perto da vitrola quando os meninos mandaram I'm Gonna Wear You To The Ball, do Paragons]. 


Lanterninha providencial pra ajudar a escolher a próxima música no escuro da pista

Se antes a gente já achava tudo muito parecido com uma festinha íntima, a Jamaican Backyard veio pra fortalecer esse conceito. Em cada canto, rostos familiares traziam aquela sensação de “eu já te vi antes em algum lugar”. De alguma outra festa, talvez? Pelo menos um deles a gente tinha certeza: Caio Fortão, vocalista da fantastic Extra Stout, passou por lá para conferir o som dos meninos da Y&M.

Depois de horas dançando na pista improvisada - que era o estúdio de música do Mancha - decidimos nos juntar ao grupo do meditation e pedimos água às 21h.
Descobrimos que não fomos as únicas a jogar a toalha, mas essa fica em off, conversa de bastidores.
Enquanto conversávamos com Jurássico em frente aos portões, Sono anuncia: "Vou tocar Racionais!"

Sem problema, Sono! A gente já tava indo embora, mesmo! ;D

29 de out. de 2009

Mais cerveja e kung-fu? Topamos, por que não?





A próxima sexta-feira (30) é um ótimo dia para dançar ska: a banda Extra Stout fará um pocket show na festa Block Rockin Beats, realizada semanalmente na Toy Lounge.

Com residência do já conhecido Thiago DJ, a balada tambem terá hardcore, groove, reggae e breaks.

Quando? Sexta-feira, 30 de outubro, 23h45
Onde? Toy Lounge - Rua da Consolação, 2900
Quanto? R$0 (mulheres com nome na lista até 0h30)/ R$10 (homens com nome na lista e mulheres retardatárias)/ R$12 (atrasados)
Por que? Sai do computador, seu nerd!

27 de out. de 2009

Noche de hermanos

Pela primeira vez desde o início do projeto, a Jamaica Paulistana se dividiu para cobrir diferentes eventos na cidade. No sábado (24), não sabendo da ótima surpresa que teria na Oktobercásper, Nathalie foi só para curtir, mesmo, e sem querer acabou conferindo mais uma banda que manda bem no ska em São Paulo. Confira a resenha.

Enquanto isso, eu, Juliana (a outra moça do blog), me dirigia até o bairro da Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte, para um bate papo com Daniel Flores, tecladista da banda argentina Satelite Kingston, sobre o livro de sua autoria La Manera Correcta de Gritar: Ska, 2 tone y rude boys em la Argentina, escrito sobre e com a ajuda daqueles que assistiram e protagonizaram a cena ska em Buenos Aires desde o final da década de 1960 até os dias de hoje.

Bruno Kaskata, criador da gravadora Radiola Records, fazia a tradução simultânea para a meia dúzia de gatos pingados que compareceram no Centro Cultural da Juventude. Ok, pra ser mais justa, sete gatos pingados. O que foi uma pena, já que o repertório parecia realmente interessante. Fazendo um paralelo com o Brasil, Kaskata explicou que por aqui a cena nunca foi muito forte. Desde os tempos da Jovem Guarda, algumas canções e até mesmo versões de ska foram gravadas, mas nenhuma banda assumia o ritmo completamente.

Já éramos ao todo doze gatos pingados, mas o papo precisou acabar. O SK ainda precisava passar o som para o show que faria ali mesmo, às 20h. Mas, como já estava nos meus planos ver o show no Inferno Club, não fiquei para conferir.

A entrada na então casa noturna aconteceu por volta da uma da manhã, e na fila eu já reconhecia algumas personalidades da cena jamaicana de São Paulo. Felipe Pipeta fazia o trabalho de divulgador da OBMJ, entregando flyers [aliás, imperdível: dia 29 é o último show deles no Bleecker St.] para a galera que esperava para entrar no Inferno, e Sérgio Soffiatti fazia um esquenta ali na porta numa roda de amigos.

A casa já estava lotada, e o som variava com batidas de black, funk e rock. Depois de uma passadinha no banheiro, eu tentava tirar com outra moça amiga (que não é do blog) algumas fotos para a posteridade, sem sucesso. A configuração da máquina não estava ajudando. Eis que surge uma figura simpática perguntando em espanhol se poderia fazer a foto. Posamos, clic, “e aí, ficou boa?”. Mais ou menos, respondeu com um sinal. Sinceridade é tudo. Bora tirar outra, então. Ah, essa ficou melhor. Perguntei se ele era da banda, ao que ele confirmou. Ok, gracias, besito.

Em seguida, o show de abertura começou. Os meninos do Radio Ska levantaram a galera tocando covers de Bad Manners, The Clash e The Specials, além das próprias composições. O público dançava conforme o ritmo, misturando elementos do reggae, hard core e punk rock.

Radio Ska - Daniel (baixo), Alan (vocal) e Diego (trompete)
Quando o show acabou, Thiago DJ assumiu a pick up com sua sempre boss selection: Jimmy Cliff, Michael Jackson e, novamente, a música da lambada. Show!
Mas é sempre impossível agradar gregos e troianos. Ou, no caso, jamaicanos e japoneses. Um representante asiático se dirige até a mesa de som com os dedos médios levantados, reclamando com o DJ, e balançando os braços do jeito que a OBMJ tinha nos ensinado. Como curiosidade pouca é bobagem, fui perguntar o que tinha acontecido. Thiago contou que o rapaz queria ouvir mais ska. Paciência, meu filho, deixa o DJ fazer o que ele sabe, porque logo mais vem aí o Satelite Kingston.

Dito e feito. Pouco antes das três da manhã, a banda argentina surge no palco com a inconfundível batida ska. Tá vendo, japonês, reclamar pra quê?
Daniel Flores era o porta voz da banda, sempre conversando com a plateia e levantando a moral de São Paulo. Mui amigo!

Eles abriram o show com Dificultades com las chicas, seguida de Si no sabés, dejá e Plomo al hampa.
A vocalista Areceli só entra no palco na primeira música cantada da banda na noite. Animada, fala o tempo todo com a plateia (mesmo sendo um pouco dificil entender) e balança os braços no ritmo. Dá espaço aos músicos e posta-se do lado do bateirista Daniel Zaltzman nas músicas instrumentadas.

[Adendo: depois do contato com o hermano argentino no episódio da foto, pensei “ah, o cara não deve ser da banda. Deve ser algum rodie, como assim ele estaria por aí na balada, oferencendo favores a muchachas vaidosas?” Bom, a dúvida acabou quando a banda entrou no palco. O chico era nada menos que Alejandro Pribluda, um dos guitarristas, que também atacou de DJ na noite].

Alejandro (truta) e Milton (marido)
Esse foi só mais um ponto a favor dos caras. Som, animação e simpatia nota mil para toda a banda. A energia do Inferno ficou lá em cima a cada acorde detonado. Nem os gritos de “Pelé” e “toca Raul” abalaram. Flores pergunta se gostamos de Buenos Aires. “Sí”, todos respondem. “Pois nós gostamos de São Paulo mais”.
Ah, conquistou!

Gonzalo Santos se aproxima e mostra seus dotes musicais. Na minha cara. Sim, estava no gargarejo, e ele descarregou os dedos na guitarra, agachado no palco, para delírio da galera.
O baixista Milton Alonso era mais contido, mas não perdia no quesito viagem interna na própria música. Balançava no ritmo de seu baixo. Balançou o coração da moça do blog também, devo confessar.

Gonzalo humilhando
A banda se despede de São Paulo, e a gente fica aqui querendo saber quando será o retorno. É mais uma banda que conquista mais uma fã.
Acabada a atração, acabou também a pilha. O cansaço bateu e não fiquei a tempo de ouvir o samba rock fechando a noite, se é que rolou.

[Agradecimentos especiais a Gustavo Moreira pelas fotos!]

24 de out. de 2009

Ska invade a Vila









Vila Madalena, reduto dos novos boêmios de São Paulo. Quem escolheu o Bleecker St. para curtir o happy hour da última quinta-feira (22) não se arrependeu do que encontrou.

A casa, aberta a partir das 22h, começou a encher uma hora depois. Ainda era possível conversar e se fazer ouvir sem aumentar muito a voz. Na seleção do som ambiente, pitadas de reggae, ska e soul do repertório escolhido por Edu Pimenta, dono do clube. Engana-se quem acha que ser empresário é só arrecadar os lucros da noite. Edu circulava pelo local recepcionando os clientes e cuidando de cada detalhe. Um verdadeiro anfitrião.

Entre o público, nove caras engravatados eram vistos quase sempre juntos. Não pareciam executivos curtindo a noite antes de voltar para casa: os trajes tinham peculiaridades indecifráveis aos novos frequentadores das quintas-feiras do clube.

Pouco antes da meia-noite, hora de início do show, a área próxima ao palco já havia sido ocupada pelos mais afoitos em conferir a atração principal. Mesmo ansiosos, eram poucas as pessoas que se arriscavam a dar um ou outro passinho de  dança: seria a música jamaicana novidade para aquelas pessoas? Provavelmente. Confessamos que nessa hora, não vendo nenhuma vitrola perto do DJ, sentimos falta do som que a agulha faz quando toca em um dos discos do Jurassic Sound System.
 
Para ajudar os iniciantes no ritmo caribenho, as imagens de surf do telão atrás do palco deram lugar a um vídeo, digamos, didático: uma breve aula de como dançar ska. O som rompe dos instrumentos e a batida inconfundível começa. É a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana (lembra dos nove caras engravatados? Os próprios).







Clássicos da MPB como Carinhoso, de Pixinguinha e João de Barro, e Águas de Março, de Tom Jobim, são transformadas em ska graças ao poder dos metais de Ruben Marley (trombone e furgel), Felipe Pippeta e Marcelo Cotarelli (ambos em trompete e furgel) que, com a ajuda da dupla de saxofonistas Fernando Bastos e Igor Thomaz, incendiavam a platéia com solos e coreografias. Completam a Orquestra Fabio Luchs (bateria), Rafael Toloi (baixo), Lulu Camargo (teclados) e Sérgio Soffiatti (guitarra e vocais).

O vídeo didático parece não ter sido muito útil - ou nem precisava ser -, já que o público dançava como bem entendia: pulando, chacoalhando, ou girando. Mexer mãos e pés com sincronia parecia ser a menor das preocupações da galera.

Para a dupla que voz fala, o ponto alto da noite foi o cover de A Message To You Rudy, do Specials Dandy Livingstone [Valeu, Caio!]. Fantastic!

Depois de quase duas horas de ska, nossos braços e pernas ora pareciam se mover sozinhos, ora pediam descanso. Mesmo assim, isso não nos impediu de surrupiar a folha com o repertório da banda, que agora repousa, um tanto quanto amassada, na escrivaninha de uma de nós. Guardaremos com muito carinho. Afinal, a OBMJ mandou benzaço.

A curta temporada da Orquestra Brasileira de Música Jamaicana no Bleecker St. termina na próxima quinta-feira (29). Depois, os caras seguem para o Rio de Janeiro e Salvador. Prometem.

21 de out. de 2009

Camisas, meditação, cerveja e kung-fu

O pé d’água que encharcou a cidade durante o último sábado (17) não deu trégua até o início da noite, quando achamos que já era tranquilo sair de casa sem precisar carregar um bote. Nosso destino, mais uma vez, era encontrar o melhor que São Paulo tinha a oferecer em termos de ritmos jamaicanos. Logo que nos encontramos, a influência da última Jamboree era clara: estávamos ambas de camisa, peça de roupa que se provou predominante entre a galera que curte os sons da ilha caribenha.

O veterano Hangar 110 abriu suas portas às 19h para a 1a edição do Ska Stomper Fest, festival que nasce com a proposta de combinar ska, rocksteady e sons brasileiros. Chegamos lá pelas 20h30 e novamente tivemos aquela sensação de 'festinha na casa do amigo': os comentários do nosso já querido Jurássico se faziam ouvir do lado de fora, sinal de que o Jurassic Sound System comandava a mesa de som.


Ah, sim, uma breve pausa: ficamos super felizes quando vimos que os meninos do Y&M reproduziram a resenha que fizemos da 10a Jamboree no blog deles e nos contataram para agradecer. ;)


Depois das formalidades virtuais, fomos bater um papo ao vivo. Greg e Jura (olha a intimidade) eram os únicos do grupo por lá. Não dispensaram gentilezas e se mostraram solícitos com o nosso trabalho, o que só confirmou o acerto na escolha do tema do TCC.

Talvez por ser a primeira edição do festival o número do público presente ainda era tímido, em todos os sentidos. A maioria do pessoal no máximo chacoalhava a cabeça ao som das músicas, o que Jurássico nos definiu como sendo um processo de 'meditação'. Nos sentimos um tanto incomodadas, mas o que algumas doses de álcool não fazem pra que você dance sem se importar com o resto da galera, né?

O festival continuou com o show da banda King Rassan Orchestra. Instrumental, o conjunto não conseguiu empolgar muito o público, que continuou meditando profundamente. Nos telões da casa, imagens de filmes antigos e documentários sobre as origens da música jamaicana esclareciam os mais perdidos no assunto (e também colaboravam para a distração do pessoal com relação ao show).

As cortinas se fecharam e o silêncio imperou entre a diminuta plateia. No escurinho do Hangar, a agulha voltou a tocar em um dos discos do acervo do Jurassic Sound System. [Nathalie humildemente agradece a reprodução de uma - ou seriam duas? - músicas do cantor jamaicano Desmond Dekker.]

Outra levada de early reggae se iniciou, dessa vez comandada pela dupla Masta Blasta Hi-Powa, formada por Thiago DJ e Rev. Denis. No set list, versões em inglês de Llorande se fue, que por aqui também teve sua versão na fatídica lambada dos anos 1990 (confesse que você dançou!) e o clássico Trem das Onze, dos Demônios da Garoa. Mais elementos para a mistureba Brasil-Jamaica.

A última atração era com certeza a mais esperada. De repente, o palco parecia pequeno para acomodar a galera da Extra Stout, que animou o público logo na primeira canção. Pedindo cerveja em vários idiomas, foram prontamente atendidos: várias latinhas foram lançadas na direção dos membros da banda, sem dó nem piedade. Eles cantaram, brincaram, xingaram e conquistaram mais duas fãs com letras irreverentes e, principalmente, com a versão de Kung Fu Fighting, do cantor jamaicano Carl Douglas, o ponto alto da noite. Dançamos, nos descabelamos e cantamos (mal, mas tá valendo).

Depois do show, o samba rock tomou conta da casa. Pelo que percebemos, esse é o código para “vão embora daqui logo”. Ok, não precisa colocar a vassoura atrás da porta, recado entendido.

Numa noite estranha sem meia-noite, dividimos espaço com gente de vários estilos, que só visava curtir um som bacana e dançar sem maiores preocupações. Assim é São Paulo, nossa Jamaica Paulistana.

16 de out. de 2009

Que tal um festival?






No próximo sábado, dia 17, o Hangar 110 será palco da 1ª edição do Ska Stomper Fest. E, já que o Jurassic Sound System será uma das atrações, nós certamente estaremos lá.

Um dos destaques é a King Rassan Orchestra, que além de tocar versões de músicas do Cartola, manda covers de Skatalities e Duke Ellington. Eles também se apresentaram na 1ª edição da Jamboree, então esperamos coisa boa. Outra banda que marcará presença no festival é a Extra Stout, formada pelos ex-vocalistas da extinta Skamoondongos, que mistura ska, soul, funk e pitadas de música brasileira.

Completa a discotecagem a dupla Masta Blasta Hi-Powa, composta por Thiago DJ - que embalou o show de estréia da Orquestra Brasileira de Música Jamaicana - e Rev. Denis, DJ residente da Ska-Funk, festa quinzenal do Inferno Club.

Quando? Sábado, 17 de outubro, 19h
Onde? Hangar 110 – Rua Rodolfo Miranda, 110 – pertinho do metrô Armênia, na Zona Norte
Quanto? R$10 até às 20h. Depois, R$15
Por que? Para ouvir, ver e dançar

12 de out. de 2009

We on a Jamboree (for the first time)

Sabe quando você ouve um som tão forte, mas tão forte, que o seu ouvido fica fazendo 'piii' no dia seguinte? Pois é, foi exatamente isso que nos aconteceu depois da 10ª edição da Jamboree, a festa bimestral organizada pelos meninos da Y&M. O paredão de som dos caras não é só ignorante, é ILEGAL. Mas não nos leve a mal. A gente curtiu. E MUITO. Não só nós duas, mas nossos amigos e toda a galera que tava lá.

A responsa da festa quando o assunto é música jamaicana se reflete na fila: quem chega depois das 23h, hora do início da balada, precisa encarar uma espera de pelo menos vinte minutinhos na porta. Por isso, um drink pra viagem pelo caminho se faz mais do que necessário. Passava da meia-noite e meia quando conseguimos entrar no Centro Cultural Popular Consolação, que já estava cheio. A pista, dominada. Corajosas, fomos para perto do paredão de som do Jurassic Sound System (também formado pelo Y&M) e esquecemos da vida, até porque conversar é tarefa impossível, tamanha a potência das caixas.

"Não sei dançar esse tipo de música" é uma desculpa que não cola: o ritmo te leva fácil. E não se preocupe em se sentir deslocado: a festa não é só garotos-carecas-de-costeleta-suéter-e-camisa e garotas-de-franja-curta. Lá tem desde o típico dreadlock até os mais arrumadinhos, de todas as idades, em grupos de cinco pessoas, duplas, casais ou até mesmo sozinhos, todos curtindo o som numa boníssima.

As primeiras três horas de discotecagem do Jurassic Sound System foram seguidas pelo show da banda Ba-Boom, um mix de música jamaicana e brasileira. Não sabemos se foi o cansaço ou um bode repentino, mas abandonamos a apresentação no início pra ouvir o dub que rolava em outro ambiente, perto do fumódromo. Ali o som era mais baixo e já dava para ouvir os próprios pensamentos, além dos alheios. No meio de uma conversa, alguém dispara: “você nunca vai me ver brigar na vida”. Acreditamos e sorrimos sem perceber.

A segunda pista era minúscula e estava lotadérrima, mas não rolava disputa de espaço. Um emblema do Corinthians balançava no peito de alguém, bem perto de um são-paulino que entrava no recinto. Voltamos para o show da Ba-Boom, que ficou mais animado, provavelmente pelas pitadas de ska das músicas que eles tocaram no fim da apresentação. A vontade é de que a festa e toda a galera fosse transportada para uma praia. Olhando ao redor, a sensação é de que todo mundo ali é amigo de longa data. Mesmo no escuro, olhares se encontram e trocam sorrisos cúmplices.

Quando pensávamos que a festa tinha miado, o Jurassic Sound System voltou ao comando para alegrar nossos corações. E com eles não tem frescura de colar o final de uma música no início da outra, não: as faixas são trocadas na hora em que eles bem entendem. Jurássico comanda a mesa de som e faz comentários a cada pausa, como se estivesse em casa mostrando sua coleção de vinis aos convidados. O público ouve atentamente, esperando pela próxima canção, até a batida recomeçar e os pés se ajustarem ao ritmo. Procure cantar junto (nem que disfarçando), pois quando você menos espera, o volume é baixado para que o coro da galera ecoe na pista (ou seria no dancehall?).

Lá pelas 5 e tantas da manhã, o ritmo jamaicano deu lugar a um samba rock de primeira, sempre nas mãos dos meninos da Y&M. Quando olhamos pra trás e vimos um céu claríssimo, nos tocamos de que era hora de ir embora.

Se você estiver cansado do tunts-tunts que domina as baladas de São Paulo e quiser ouvir raridades de primeira, ou se é daqueles que dança como se ninguém tivesse te assistindo, fique na cola desses caras. Nós já estamos.